O texto a seguir é pura ficção... Qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência... Rsrs
Ah anos 80... difícil de esquecer, palco de grandes acontecimentos importantes e decisivos da história deste país, o rock and roll nacional explodia, a política tomava novos rumos, a hiper inflação comandava a economia de uma sociedade falida...
Foi bem no começo desta década que minha família mudou-se de Curitiba para Foz do Iguaçú... Que na época contava com 20.000 habitantes, cidade turística mas com características do interior...
As brincadeiras de criança eram lindas e inocentes até então...
A data precisamente não me recordo... lembro apenas de um dia quente (todos os dias eram quentes) e estávamos sozinhos, o que era muito raro, pois minha mãe sabia a prole que tinha...
Não desperdicei a chance... minha irmã me pediu para brincar com ela, de casinha e coincidentemente tínhamos achado duas caixas de papelão bem grandes, acho que de geladeira ou máquina de lavar roupas, não sei, o que importa é que deu para eu fazer uma bela casinha de dois cômodos para a pequenina irmã dos cachos dourados...
Duas peças, quarto e cozinha, com portas e janelas que abriam e fechavam, muito legal mesmo, colocamos todos os brinquedinhos dentro, fizemos um quarto lindo de invejar a qualquer casinha de bonecas...
Pronto... Tudo perfeito, massss... eu não queria brincar de casinha... E sim de bombeiro... Kkk depois de tudo pronto e lindo... Pensei em colocar mais emoção na brincadeira...
Tive a infeliz idéia de alojar minha linda irmã dentro da sua bela casinha... E tacar fogo em tudo... Na esperança de eu ser o seu heroi... Salvando-a como nos filmes da sessão da tarde...
Em um certo momento... perdi o controle da situação... Não consegui apagar o incêndio... E como por encanto... Minha mãe "brotou" do nada... Gritando... "piá fdp..." jogou uma coberta por cima... Rasgou a linda casinha... Salvou a princesa dos cachinhos dourados... e de brinde espancou o pseudo bombeiro...
Teria sido uma linda história se eu tivesse praticado um pouco mais...
Como disse Chicó... Não sei como foi, só sei que foi assim...